Pesquisadores informaram a morte da orca mais velha do mundo, estimada em 105 anos. Granny, como era chamada, foi vista pela última vez no dia 12 de outubro, no Estreito de Haro, no Oceano Pacífico, entre o litoral norte dos EUA e o litoral sul do Canadá.
A orca tem grande importância científica. Ela foi estudada desde 1971, quando tinha cerca de 60 anos e era a matriarca de um grupo de baleias na região do Pacífico. A principal meta era entender o ciclo reprodutivo da espécie, que é uma das poucas que entram na menopausa.
As orcas deixam de ter filhotes por volta dos 30 anos, mas passam a ser a referência do grupo pela experiência e conhecimento do território. Essas informações só foram observadas com o acompanhamento de Granny.
"Granny compartilhava seu conhecimento sobre onde encontrar alimentos. Todos confiavam em sua experiência e em seu conhecimento ecológico", afirmou o professor de biologia da Universidade de Exeter Darren Croft. O animal também cuidava dos filhotes de outras fêmeas e até alimentava machos mais velhos.
As pesquisas continuam para mensurar a importância das orcas mais velhas na sobrevivência de seu grupo. Infelizmente, sem a ajuda da pioneira Granny.
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